Tendências do Mercado de Bebidas em 2025: O Que Esperar do Mundo dos Drinks, Cervejas e Bebidas Não-Alcoólicas
- Dalton Bermejo Wang
- 14 de mai.
- 3 min de leitura
O mercado de bebidas está em constante evolução, impulsionado por mudanças nos hábitos de consumo, inovações tecnológicas e uma crescente demanda por sustentabilidade e saúde. À medida que nos aproximamos de 2025, novas tendências surgem, transformando a forma como produzimos, servimos e apreciamos drinks, cervejas, destilados e até mesmo opções não-alcoólicas.

1. Bebidas Funcionais e o Boom dos Ingredientes Saudáveis

Os consumidores estão cada vez mais preocupados com o equilíbrio entre prazer e bem-estar, o que impulsiona a ascensão de bebidas com benefícios funcionais.
Adaptógenos e Nootrópicos: Ingredientes como ashwagandha, reishi e rhodiola estão sendo incorporados em drinks para reduzir o estresse e melhorar o foco.
Probióticos e Fermentados: Kombuchas alcoólicas, hard sodas e cervejas com culturas vivas ganham espaço.
Baixo Teor Alcoólico ou Zero Álcool: Marcas como Seedlip (não-alcoólico) e Kin Euphorics (funcional) lideram o movimento.
Dado de Mercado: Segundo a Euromonitor, o segmento de bebidas não-alcoólicas premium deve crescer 8% ao ano até 2025.
2. Sustentabilidade como Prioridade Máxima

A indústria de bebidas está sob pressão para reduzir seu impacto ambiental, com iniciativas que vão além das embalagens.
Embalagens Biodegradáveis: Garrafas de papel (como a Paboco) e vidros retornáveis.
Coquetéis "Zero Waste": Bares como o White Lyan (Londres) usam ingredientes inteiros, sem desperdício.
Produção com Pegada de Carbono Reduzida: Cervejarias como a New Belgium (EUA) usam energia 100% renovável.
Curiosidade: A Absolut lançou uma garrafa feita de 57% vidro reciclado, reduzindo em 20% suas emissões de CO₂.
3. Sabores Ousados e Experiências Multissensoriais

Os consumidores buscam novidades, levando a combinações inesperadas e técnicas avançadas de mixologia.
Tendências de Sabor:
Umami e Defumados: Drinks com shoyu, miso ou infusão de carnes.
Doces com Toques Salgados: Margaritas com flor de sal, caramelos com pimenta.
Técnicas Avançadas:
Fat-Washing: Infusão de gordura (como bacon ou manteiga) em destilados.
Clarificação de Coquetéis: Uso de enzimas para drinks cristalinos.
Exemplo: O bar Dante (Nova York) oferece um Martini de Azeite, usando fat-washing de azeite extravirgem.
4. A Revolução das Bebidas Não-Alcoólicas

O movimento "sober curious" (consumo consciente de álcool) está remodelando o mercado.
Mocktails Premium: Drinks sem álcool com complexidade, como os da Lyre’s (que imitam gins e whiskies).
Cervejas 0,0% com Sabor Autêntico: Heineken 0.0 e Budweiser Zero são exemplos.
Bares 100% Não-Alcoólicos: Locais como o Sober & Social (Londres) oferecem experiências completas sem álcool.
Dado Relevante: O mercado global de bebidas não-alcoólicas deve atingir US$ 1,6 trilhão até 2025 (Allied Market Research).
5. Tecnologia e Personalização na Mixologia

A tecnologia está transformando a forma como criamos e consumimos bebidas.
Apps de Mixologia: Plataformas como Bartender’s Choice sugerem drinks baseados em preferências.
IA na Criação de Drinks: Ferramentas como a AI Bar (usando ChatGPT) inventam combinações inéditas.
Serviços por Assinatura: Kits mensais de coquetéis, como os da Shaker & Spoon.
6. Cachaça e Aguardentes em Destaque
A valorização de destilados brasileiros está em alta, com inovações em envelhecimento e mixologia.
Barris Alternativos: Cachaças envelhecidas em tonéis de amburana ou jequitibá.
Coquetelaria com Ingredientes Locais: Drinks com umbu, taperebá e cajá.
Exemplo: A marca Mata Velha ganhou prêmios internacionais com suas cachaças premium.
7. Bebidas Prontas para Beber (RTD – Ready to Drink)

O crescimento do consumo "on-the-go" impulsiona o mercado de drinks em lata e garrafas práticas.
Cocktails em Lata: Marcas como Cutwater Spirits e Copa di Vino (vinho em copo individual).
Seltzers Alcoólicos: A categoria deve crescer 15% ao ano (IWSR).
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